Saturday, April 30, 2005

Disarmed and Dangerous

lethalweapon4-9827
- Can you believe it? Guys on 'Ticke.com' told her she's a Lethal Weapon!
- Belly?! A Lethal Weapon?!? Brrrwaa-hahahahahahahahahahahahahaaaaa...

Belly, you're a Lethal Weapon!
You're open-minded, enthusiastic, and popular. Chances are you might even
break the rules sometimes. You're motivated and serious, and you always jump at
the chance to take on a new project. Innovation and abstract thinking are your
strengths.You get cabin fever if you're cooped up too long. Sometimes you'd
rather just work on an independent project so you can concentrate without having
to deal with people. And you secretly question your self-worth.And that's just
scratching the surface!

Daqui.

Friday, April 29, 2005

Ménage Blanche a Trois

Ela, eu e ele na cama.

Ela convidou-o para se enfiarem debaixo das cobertas. Ele foi, com um jeito de quem não quer nada, querendo tudo.
Ela abraçada nele.
Ele apeluciado. Eu com enxaqueca.
Ela roubou as cobertas. Mas isso não foi horrível, pois eu dormia de blusa de lã.

Ele pulou por cima de nós a noite inteira.

De manhã, o despertador tocou. Ela e eu colocamos as roupas e fomos fazer as coisas que nos aguardavam de manhã. Ele ficou em casa comendo e dormindo.

Oysterbox

"La palabra griega oστρακισμoσ significa exactamente “destierro por ostracismo”.
La palabra oστρακoν (ostrakon), quiere decir cáscara de huevo, caparazón de tortuga, concha en general, incluso las que están hechas de barro. También se refiere a un trozo de terracota en forma de concha donde se escribía el nombre de aquellos ciudadanos de la antigüedad que serían desterrados después de una votación. Era lo que se llamaba “castigo por ostracismo”.
El castigo por ostracismo, o simplemente ostracismo era la fórmula o método por el cual se podía desterrar durante un cierto tiempo a un ciudadano no grato o peligroso para el bien común."


Ao menos estou em boas companhias: até o papis de Péricles sofreu ostracismo.

O que só demonstra que a maioria está em maior número e não que tem, efetivamente, razão.

Thursday, April 28, 2005

Eu tenho. Você também?

Walter Rodrigues
Aqui.

Porque sou pobre. Mas sou limpinha.

Cuecão de couro, mano

Cuidado com quem você vai ser bonzinho, Leitor Amigo.

Não dá para ser bonzinho (boazinha) indiscriminadamente. Por causa da falência do paradigma *respeito*, quando se é bonzinho as pessoas associam bonzinho=courinho.

Nada mais equivocado.

Muitas vezes, a pessoa resolve tomar uma determinada atitude por uma questão ideológica: se aquilo beneficia a todos e requer tão pouco esforço, por que não fazê-lo? Errado está quem vê nessa atitude um laissez-faire no sentido je laissez vous faire tout mon travaille. Tsc.

Colabore para que a gentileza não desapareça por completo. Entenda que o fato de terceiros serem gentis ou atenciosos com você não lhe exime das obrigações que usualmente lhe cabem. De minha parte, prometo fazer o mesmo. (wink)

(Disclaimer: isso não é um recado cifrado para ninguém. Isso sou eu purgando a ferida que me fizeram no trabalho. Não vista a carapuça, Leitor Amigo.)

Sunday, April 24, 2005

Adultescendo, ainda

Aos dezenove constatei que não podia mais adoecer. Enxaqueca, febre, amigdalite, faringite, nefrite, ressaca, tudo coisa do passado. Nada mais de escurinho e cama. Nada mais de analgésicos que dessem sono. O menino pequeno e todas as suas demandas suplantavam qualquer peste. Febre de 39,5º C, lenço amarrado à faroeste, criança no colo, mexendo a panela no fogão.

Aos vinte e nove anos, tudo mudou, menos isso. O tórax expandido, a evolução exponencial do peso e da altura não impediram o garoto de levar seu tussiente (não mais) corpinho até minha cama e tossir todo o seu conteúdo em cima da minha barriga às 4h37min de quarta-feira, 20.04.2005. Banho, mudas de roupa, marca médico às 17h15min, toca a trabalhar de manhãzinha para poder voltar a tempo os 40km de trem até a cidade, mais caminhada de dois quilômetros até a escola, mais um microônibus.

Ele, tudo bem. Um xarope e boa alimentação. A peste veio toda para mim: febrão, garganta fechada, respirar é impossível. Voltamos no microônibus, compro o remédio, alugamos uns filmes, brigo com minha mãe.

E não troco essa capacidade de abarcar, de suportar, por nada. Nada mesmo. Nada paga a alforria do meu nariz.

My name is Ruby Thewes, glad to meet ya.

(But Even the Cowgirls Get the Blues, mistah. Oh weh.)

Wednesday, April 20, 2005

Separados no nascimento

Ratzinger - Fester

Tuesday, April 19, 2005

A montanha a Maomé

Num Fotolog bastante movimentado, uma coisa assim, abalando paris em chamas, tem vários links com nomes peculiares no cantinho esquerdo do monitor (que é o lado direito de quem está olhando para o monitor).

Chamou-me a atenção um link que dizia *muito elegante*. Lá fui eu.
Era uma página de coprofagia, onde o sujeito ativo principal era invariavelmente do sexo feminino. Não posso garantir que sejam só meninas, porque não tive estômago para olhar por mais de cinco segundos.

A sensação que tive foi que o usuário do Fotolog, não conseguindo efetivamente mandar as mulheres à m... resolveu externar seu anseio de mandar m.... às mulheres.

Disgusting & Disappointing.

Monday, April 18, 2005

O onanismo da onipotência

Dei para sonhar com as coisas que não estão lá. Pesadelão de ontem à noite foi sobre um vírus sinistríssimo, maquiavélico e de proporções exponenciais que estava na minha máquina e que ia se espalhar em microcentésimos de segundo pela web para todos os sistemas e micros e máquinas e memórias e bancos de dados e causar o caos mundial paulatinamente: primeiro ia sumir com o dinheiro de todo mundo, depois ia acionar ou fechar ou whatever comportas de hidrelétricas, então desligaria a luz de todos e por fim detonaria todos os mísseis nucleares.

Mea culpa, mea maxima culpa, por não ter antivírus.

Mas, peraí: o computador que tenho em casa não funciona a meses (ele se perdeu, coitado. Perdeu o boot lá onde o diabo perdeu as meias). Além disso, ele NUNCA teve conexão com a web. Mas então....

E você, Leitor Amigo? Também se sente responsável por tragédias para cuja catalisação você jamais poderia ter colaborado? Não seria esse exercício irresponsável de autoculpa uma masturbação às avessas? - porque só tem culpa quem tinha alguma responsabilidade sobre o ato, algum domínio sobre o fato. Estarei babando por poder? Sequiosa por comandar?

Join the MCA, Mea-Culpa Anonymous!

Friday, April 15, 2005

Pré Conceitual

Chego tarde do trabalho, desembarco na cidade. Tempo ainda instável, chuva e vento frio mesclados com calor úmido gosmento. Passa um menino lindo, cheiroso, com roupinhas trendy. Imediatamente, penso: "tá bôua, bonita?". E, mediatamente, medito: será isso um pré-conceito?

Pré-conceitual ou não, o fato é que tenho notado que entre as bius há uma esmagadora maioria de homem bonito. Eles cuidam do corpo, da aparência, das roupas que usam, dos produtos que escolhem, em suma, eles cuidam de si. Mas não é só casca. Os meninos bonitos são encontrados fazendo pós-graduação. Saindo do escritório de executivo ao término do expediente para dar aulas em alguma faculdade. Encerrando a jornada de trabalho em escritórios de advocacia e consultórios médicos para ir à aula de canto, dança, violão, para fazer performances em pick-ups.

Estive no Match.com (sim, meu carão esteve lá) e lhes afirmo que 90% dos famigerados *beijos virtuais* eu os ganhei de homens absolutamente bisonhos. Incrédula acerca de tamanha bizarrice fenotípica, cliquei na busca automática e botei "homem procura homem". Voilááá....

gatinhos aos borbotões!


Gatinhos, gatinhos, gatinhos de todos os lugares do Brasil. Gatinhos desocupados que passam puxando ferro e curtindo a noite. Gatinhos que trabalham o dia inteiro e só tem o fim de semana livre. Gatinhos com PhD e livros publicados. Gatinhos meio pobres. Gatinhos meio ricos. Gatinhos carcereiros procurando homem másculo. Gatinhos lindos: com cara e jeito de homem, com carinha de menino pequeno, com cara de bebê, com cara de mau, com cara de pirata. Gatinhos da polícia, gatinhos da administração pública, gatinhos empresários, gatinhos estudantes que moram com os pais. E a maioria quer compromisso, quer casar, quer "parceiro para horas boas e ruins", gosta de curtir bom vinho e boa música. Já deixam sublinarmente claro que não vão grudar e que alguém interessante virá apenas somar numa vida que já vai muito bem.

Resultado preliminar #1: quando um gatinho me olha insistente na rua, só consigo imaginar que ele está pensando "que shampoo ela usa?!?"

Resultado preliminar #2: passa já o meu Pelúcio para cá! Eu hem. É *teindêincia*?

Tuesday, April 12, 2005

Paleontóloga Etmóloga

Segundo os meninos mais trendsetter éver, em vez de *hypar*, seguindo influências de Sex and The City, A Nação Patolino (copyright rmx) agora diz *chipar*.

Fiquei me perguntando enquanto a chuva caía e um monte de gente esbarrava em mim na rua muito movimentada na hora do rush:



mas por que *chipar*?

De onde vem esse brasilianismo-com-base-americanóide *chipar*? De cheap (cheap+ar)? De check (check+ar)? Tá, mas por que "baratear" (cheap + ar) ou "checar" (check + ar) seriam sinônimos trendy do consagradíssimo verbete *hype*? Não faz o menor sentido. Se *hype* é raro e *chip* mais raro ainda, então não pode ser baratinho. Também vai contra todo o tão cultivado padrão pseudocool que a pessoa faça um checklist de si mesma antes de sair de casa.

Nah, não pode ser isso.

A resposta chegou musicalmente. Um camelô de inusitado gosto tocava, em vez de tchutchucas que pedem para o tigrão lhes tirar a sainha e usar fogão Dako, a trilha sonora de Grease. Foi ouvindo um trecho de You're the One That I Want, cantada daquele jeito corrido-desesperado, que concluí:


shape = *chip*

shape up = *chipar*



Diga aí: o que você acha, Leitor Amigo?
Porque, aqui no Mishappenings, você decide!

Friday, April 08, 2005

No seu Gus Van Sant ou no meu?

Ela (fala correndo) - Alô? ... Oi amor! Peguei 'Elephant', do Gus Van Sant, para assistirmos hoje!
Ele - Como? Elefante do buzanfão?


Ele - L***** é uma falsa magra.
Ela - É mesmo? Hum.
Ele - É... no final daquelas pernas compriiiiiiidas tem um enorme popozão.
Ela - .......
Ele - Eu sou um falso gordo. No final das minhas pernas fiiiiiiiiiiiinas tem um enorme barrigão.


Completamente desinspirada (a inspiração foi sugada pelo trabalho nesta
semana).

Completamente cansada (o trabalho sugou as energias também. o trabalho é um tamanduá com uma tromba insaciável 24 horas).
A parte boa: não vão me mandar embora por estar brincando na internet.

Bom fim de semana, amiguinhos! :D

Thursday, April 07, 2005

Biscoito da sorte

Eu quero alguém que me abrace como eu mesma me abraço. Obrigada.

Tuesday, April 05, 2005

Mode pauta off

Tenho recebido atenção, carinhos, boa alimentação, boas noites de sono - embora com sonhos esquisitos do terapeuta declarando-se perdidamente apaixonado por mim e eu tendo uma descarga erótico-elétrica por conta de aludida declaração.

Leio bons livros, vejo bons filmes, escrevo boas teses malucas, o trabalho está indo bem - o ritmo está apenas insano e não alucinado como de costume.

É... melhor ser feliz do que ser triste. *Aligria* é a melhor coisa que existe.

(mas o texto fica uma b*sta)

Friday, April 01, 2005

Papo *rectum*

Ah, o final de semana! A sexta-feira, dia tão mágico!

Só boa notícia no jornal de hoje. Vampiros, atentem:

Clic 1
Saber se alguém nesse mundo está vivo? Se está bem? Nããão, pra quê, se podemos listar ad infinitum et eternum a lista de doenças da suma pontifícia. Você não pode perdeeeeeRRRR! Todas, eu disse, TODAS as doenças do Papa. Não seja outsider! Confira! (afinal, é sexta-feira, um dia tão feliz, a noite vai ser boa, nada melhor do que conferir a longa lista de TODAS as doenças sacerdotais).


Clic 2
Claaaaaaro, não é manchete principal. Afinal, frente à lista contendo TODAS as doenças do Papa, qual é a relevância de uma família inteira baleada por ENGANO? - alguém me explica como é que se alveja alguém por engano. O cara diz, "oi Athyrso" e se você olhar, mesmo que não seja o Athyrso, mesmo que pense que o sujeito estava era espirrando e fosse dizer "saúde", ele lhe mete uma azeitona na perna, nas fuças e onde mais couber, porque, afinal, ele chamou o Athyrso, e você olhou... ah, você não é o Athyrso? foi um engano.

Curiosamente, os homens da lei, que tiroteiam desconhecidos por engano num Estado, noutra unidade da *Federaçã* resolvem que engano pouco é bobagem e que o negócio agora é o mass media e o mass mistake: chacinar trinta (ou mais) de uma vêiz que é pra mostrá coméquefaiz. Aqui só tem papo *rectum*, tá ligado?

Clique e tape-se de nojo.

Bom fim de semana pra você também.

The self-found of Maleficent

Glamourous Maleficent
If you believe in love at first glance, you'll never stop looking

Malévola, da historinha da Bela Adormecida. Chama-se *Maleficent*, no original dísneyco e prefiro sempre Malévola, muitíssimo mais glamour por metro quadrado de malvadeza.

Malévola é esguia, delgada, feições agudas e angulosas, figurino vaporoso, olhar impactante. É a verdadeira vamp, muito mais vampiresca do que a vampira Mortícia. Malévola tem poder e não tem vergonha, ela ri das normas preconcebidas, do establishment conceitual que prega moral (de cuecas) wasp. Ela ousa, abusa, usa, lambuza.


Maleficent Spelling
I am large. I contain multitudes.

Não tem vergonha de procurar o que quer, luta até o último instante, mesmo que sempre sozinha, sempre contra a massa ignara. Malévola é a vanguarda do avant-garde, sabe disso e aceita-o como o fato que é. Percebe que se debater só borra a maquiagem e estraga o cabelo, por isso guarda suas valiosas poderosas forças para lutar apenas batalhas que devem ser brigadas. E muito bem brigadas, obrigada.


Maleficent and Raven
Maleficent - Should I stay or should I go?
Raven - w'd ya pleas'top listenin' Da Clash? O my.

Malévola sabe que pode contar consigo, sua experiência, suas cicatrizes de batalha, talvez o conselho de um único verdadeiro amigo (é, porque amigo no sentido estrito muitas vezes é um substantivo que não flexiona, firme e fixo no singular). A mão para ajudá-la está ao final do seu braço e segura o seu cajado mágico de mulher fálica, receptáculo de suprimento de emergência.


Maleficent's Fury
Que 'honra de Grayskull' o quê. Eu sou é chapa quente, mano.

Malévola é furiosamente bela em sua fúria feminal, mirando firme o adversário com seus olhos oblíquos e sobrancelhas arqueadas, os lábios pronunciados, o rosto marcado pelo esforço de quem jamais se entrega sem luta.

Esta garotinha aqui sabe exatamente do que se trata. Veja só.

--> No fundo, no fundo fundinho, sempre quis saber: por que, POR QUE as mulheres querem ser princesas, omigod? se é tão divertido, poderoso, emocionante, erótico, vital, ser a bruxa, a indomada, a má, a controversa, a inovadora, a paradoxal, a aparadigmática?

Pega o seu sapatinho, o seu beijo de amor, a sua promessa de casamento, o seu 'felizes para sempre' e toda essa carrada de soluções fáceis, datadas, pré-prontas e ENGOLE, pela entrada que te apetecer. Na vida das wild side walkers não tem lugar para príncipe. Se quiser ficar, benzinho, vai ter que fazer MUITO MELHOR do que isso.

Ha.