Friday, July 16, 2004

União sub-reptícia

Na quarta (14) estava doentíssima e fui trabalhar. Resultado: passei muito mal, muito mal mesmo . De uma forma indisfarçável e nada bonita.
 
Após esse *passamento* todo, a surpresa: miríades de confissões saídas do âmago do ser que assistiu esse triste espetáculo escatológico. Tudo o que nos faz humanos. Tudo o que guardamos escondido de todos, inclusive (e principalmente) nós mesmos. Momento confessional total.
 
A inerente humanidade e fragilidade da situação vomitante deve ter dado uma sensação tão plena de intimidade com o interlocutor que ele próprio passou também a revirar suas vísceras, embora num sentido bem mais poético. Houve uma cumplicidade absoluta e ele soube que todas aquelas palavras seriam sagradas e invioláveis.
 
Só é uma pena que o catalisador seja tão desagradável. E nojento.

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