Monday, August 02, 2004

Being good isn't always easy, no matter how hard I tried

(Son of a Preacher Man, aqui.)

Sim, comprei a trilha sonora de Pulp Fiction. Veja o filme, ouça o disco. Muito mais do que sacolejar ao som do twist-deprê performatizado por Uma Thurman e John Travolta ou de bater cabellón ao som daquela outra de guitarrinhas à la mode españa, gostava mesmo era de me esparramar pelas paredes da casa, num momentinho totalmente belisca-azulejo (copyright dela, claro, Cam Seslaf), ao som de Son of a Preacher Man.

Sim, sim, sim, como a própria Molly Bloom, tudo o que pensava era eu quero sim, sim, sim, venha, sim, e descubra-me toda, sim, eu quero ser descoberta, sim, explorada, sim, ressuscitada, reencarnada, sim, sim, na sua carne, na minha carne. Sim. E com vírgulas, porque não tenho a genialidade dele, vocês sabem.

Então já sabia, sentia, roncava-me fundo nas entranhas que The only one who could ever reach me was the son of a preacher man, The only boy who could ever teach me was the son of a preacher man, e tinha medo, muito medo, pois como poderia ser eu mesma nos braços de alguém que me finalmente me alcançasse e ensinasse? Alguém com olhos grandes e doces e mansos, que fosse ele também grande, porém doce e manso o suficiente para que o medo não tivesse mais domínio...

As preces de Molly Bloom foram atendidas e passei a alternar entre o puro êxtase e a aterradora consciência de estar no abismo de mim mesma. Sabia que não devia. Sabia que era arriscado, perigoso. Mas onde estava aquela eu que não se importava em pular do precipício, eu adoro voar? (nessa, a moça foi feliz, admitam)

Existem certas coisas que são inexoráveis: quando você olha para dentro do abismo, o abismo também olha para dentro de você. No turning points. Após um ano de movimento pendular, guess I just got tired of trying to be good girl. ;D

--> How well I remember, The look that was in his eyes, Stealing kisses from me on the sly, Taking time to make time, Telling me that he's all mine, Learning from each others knowing, Looking to see how much we're growing.

(Vem. Não existem mais cogitações, escolhas. Só você.)

6 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Pelúcio... atualmente é improvável, difícil, quase impossível -dizem alguns - entrarmos no "estado de felicidade" profundo e irrestrito...é quando olhamos para "ela" e ela nos parece todos os dias encantadora...e melhor, depois de conhcer todas as qualidades e defeitos, bons e maus humores, vestida "em Gala" ou de pijamão e docemente escabelada... é neste estado que se descobre que a vida vale a pena e que é muito simples viver...Ela é única!

9:25 AM  
Blogger Cam Seslaf said...

É isso aí, benzinho! No guts, no glory! ;D

1:01 PM  
Anonymous Anonymous said...

CK... Belly Bloom - boo-boop-a-doop!

10:12 AM  
Anonymous Anonymous said...

Pelúcio, :****!
Cam, pois é, guria. A Titia me ensinou isso. Na hora, desconfiei um pouco que aqui no sul, vc sabe, é tudo desconfiado. Mas es la verdad, es la verdad.
CK be-bop-a-boop, he's my babe. Que bom ter vc por aqui, ragazza. Volta sempre, viu? Beijos Bloomianos da Belly

6:38 PM  
Blogger isabel alix said...

Que história é essa de Anonymous? Fui eu quem comentei! Treca louca.

6:39 PM  
Anonymous Anonymous said...

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4:18 AM  

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