Friday, January 07, 2005

Petit Pois

--> No primeiro dia do ano, a linda blusinha lingerie-styled de cetim e rendas que estreei no reveillon saiu voando pela janela e nunca mais voltou. Fiz beiço, lacrimejei e lamentei-me como uma sarracena. Uma das prioridades para 2005 é aprender a elaborar perdas - especialmente as patéticas e puramente materiais - e deixar o passado definitivamente para trás.

--> Não conheço (ainda) nenhuma Denise que não mereça toda minha admiração e carinho. O nome é uma derivação de Dionísio. Fico pensando se Denises seriam as Bacantes - estaria explicado o bom humor e a verve com que levam a vida. Saudades de você, Nikita. O pouco que nos vimos no final do ano foi mesmo muito pouquinho.

--> Um dos réus nesse processo aqui tem o nome fantasia de, digamos, Thythãns Orghanyzzaçhõnss Konsulthõres. Com essa redação, esses acentos, no contrato social, nos estatutos *E* como legenda de *todas* as assinaturas.
Simplesmente não consigo fazer a decisão. São síncopes de riso a cada leitura do nome desse réu. Omigod.
E depois dizem que português é uma língua morta.

--> Eu adoro ter aliadas. Transformei a chefe-mor do serviço aqui em aliada, na exata acepção do termo: nós não tomamos chazinho, nós não fazemos fofoca. Nós traçamos estratégias. Claras, firmes, objetivas e de conhecimento geral. Isso sim é mulher no poder, amigos, não aquela ridícula luta-livre intelectual-profissional de fêmeas furiosas no gel (que só serve para os chauvinistas darem gargalhada).

--> A loja da L'Occitane nesta província onde resido me levou à loucura. Já conhecia os produtos, mas não deixa de ter um impacto fulminante vê-los todos juntos. Em uma palavra: Néroli.

--> Janeiro de 2005, bonitonas voltam ao mercado em embalagem repaginada: Luma de Oliveira, descasada, posando pela 2689ª vez para a Playboy como Estrela do Mês; Luize Altenhofen, desnamorada, na capa (e no recheio) da VIP. Ou o ciúme de namorados, maridos e afins não permite que as beldades cumpram seu destino biológico de incrementar a paisagem ou a revista masculina efetivamente funciona para a retratada como meio de conhecer gente interessante - vide Barbara Bach, que casou-se com Ringo Starr porque ele ficou apoplético perante as lindas fotos da bonitona em estado natural.

--> Quero mesmo é ver Natalie Portman como stripper, em Closer. Aqueles olhos lindamente assimétricos têm muito a dizer (a little off-topic: gosto da Julia Roberts loira).

--> Vai trabalhar, vagabunda. Vai trabalhar, porcaria.

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