Wednesday, August 31, 2005

Rephorma Ortographyka


Porque se Maomé não vai à montanha,
a montanha se pulveriza e cobre Maomé.

Tô Perdida Mesmo

A pessoa vinha tentando levar uma vida sossegada, sombra e água fresca, sem nenhuma das gulodices que tanto aprecia.
E tudo, e tal.

Muito sem açúcar vinha a vida se mostrando, mas OH!, a esbelteza daquelazinha ali no espelho até não estava mal, não é mesmo?

Pois foi quando veio a TPM Malvada, montada em sua fantástica fábrica de chocolate e hipnotizou a pobre pessoa, que foi, incauta e desacordadamente, até o baratilho mais próximo, onde comprou seu tóxico favorito.

Agora? Ah. Eu tô ótima! A esbelta do espelho é que vai cair de sarrafo em cima de mim quando chegar em casa...

Hershey's

Tuesday, August 30, 2005

T3rça Insana

O espetáculo? É mesmo muito bom. Se estiver passando na sua cidade, não deixe de ir. Vá. Vá mesmo.

Comprei o DVD, para fins de registro. Mas não é a mesma coisa que ver ao vivo. Em uma palavra: .


My own mysefl t3rça insana: Olá! Meu nome é Belly, tenho 30 anos de idade. No momento, venho atuando como bibliotecária *E* b*ceta. Nessa exata terça-feira, chove, estou com dor de cabeça, há uma decisão bizarra que estupra minha mente e que precisa ser finalizada HOJE, estou com TPM, minhas pernas doem e meu coração está partido, despedaçado, pulverizado.

Preciso de Aline Dorel! Preciso de Aline Dorel! Aline, ligue para mim, eu te preparo baked potatoes.

Friday, August 26, 2005

Autonomia das vontades coletivas

Shit Speaking

A proposta é a criação de espaço onde todos possam se manifestar livremente E com responsabilidade.

Como não queremos democracia com bagunça, quem se cadastrar deverá ter a boa-vontade de colaborar com um escrito a cada dez dias, ao menos.

Diga o que vai na sua cabeça. Para o bem e para o mal.

If brazilian policy smells like shit. If life's meaningless like shit. If even shit is no better than shit, let's do the brainstorm. Let's shit speak.

Shit Speaking. A sua terapia de grupo.

Tuesday, August 23, 2005

Kit Kat

Chegando em casa ontem, dia de calorão bafejante úmido infernal in da southern south of Brazil, paro em frente à cama. Dispo-me e penso se tomo um banho ou se fico me refestelando no meu odor de mulher suja (sorry, I love the smell of my own parts), quando avisto Penélope inusitadamente lavando meu *sutião*, exatamente naquela partezinha mais suada, que fica bem no meio dos seios. Lavando felinamente, bem entendido.

Eu vos digo que descobri o que é devoção.

I wanted to know what love is and I'm awed that Penelope was the one to show me.

Sunday, August 21, 2005

199?

Lembro que você me beijou na noite em que passei aquele perfume que você disse que gostava e tomando isso como um convite, lá vieram lábios intumescidos e úmidos. Os quatro anos que nos separavam faziam diferença, você insistia em não entender ou não notar que a provocação era para ser somente provocativa, não era para tomar nenhuma atitude. Você insistia em desbordar do papel.

Veio até a frente da minha casa pedalando uma bicicleta cross pintada de rosa com os cabelos cheirando a orégano. Anos mais tarde, você diria para mim que uma árvore de orégano é muito boa, mas que depois de uma porção de tempo tendo a árvore de orégano plantada no meio da casa, ninguém mais agüentaria o cheiro. Eu estava na portaria, falando com aquele senhor que dizia que tinha um compromisso comigo e era verdade, tinha mesmo, só que não dava mais para ter compromisso nenhum, porque só pensava em orégano àquelas alturas. Cheia de fome e de medo.

Comi a picanha-manteiga na sua casa e na época não soube apreciar toda a sutileza da maciez e do suco rico da carne desmanchando-se na boca e escorrendo pela garganta como néctar raro. Fumávamos e cantávamos, as pessoas tinham apelidos por isso ganhei um também. Sua mãe ainda vivia, aqueles resplandescentes olhos de esmeralda tão parecidos com os seus, dizendo que o poster de quando você era bebê ia ficar sempre com ela. Às vezes me pergunto, ficou? Havia aquele casaco cinzento com detalhes tão lindos que você ganhara de um amigo judeu e que eu tanto apreciava, pois tinha seu cheiro (de orégano), era macio e quente como um abraço. Acho que todas as meninas com quem você saía amavam aquele casaco. Ele era tão seu. Era quase como se quem conseguisse arrematar o casaco levaria também o dono.

Uma vez arrastei você pelo corredor da casa de estranhas, enlaçado na minha cintura e esticado ao comprido, na diagonal. Você ficava insistindo para eu usar drogas e nunca deu certo. Naquela noite, todos altos, a lasanha muito seca e você pendurado na minha cintura como um filhote.

O seu Voyage bege-rato era todo firmezinho e sempre íamos passeando pelo trânsito, você dirigia devagar, eu, apressada, como se com medo da vida me deixar para trás. Às vezes eu levava o Voyage e você ia deitado no meu colo, dizendo que confiaria em mim para levá-lo até num carrinho de supermercado, porque tinha certeza que eu não te machucaria e não causaria acidentes. Errado. Nós dois nos machucamos.

Voltando da casa daquela minha amiga nem tão amiga (você *tinha* que dar uns pegas nela, seu idiota, e ainda dizer para mim "é porque ela era gostosa, oras!"), você se enrolou em papel higiênico deixando somente aqueles enormes olhos muito verdes (cor de orégano) de fora e eles brilhavam selvagens enquanto corríamos como loucos Protásio abaixo. Você gostava de mostrar que podia ser muito pior do que eu, quando queria.

Enrolados cada um em um lençol, na cozinha do apartamento cujo banheiro não tinha porta, você me ensinou a gostar de gorduras. Maldita hora.

Foi com você que traí meu marido, cinco anos depois de termos nos conhecido. E não me arrependi. Aliás, todos meus homens, eu os traí com você. Ou seria o contrário?

Meses atrás descobri que você não estava mais onde costumava estar e nós nunca fugimos para o motel no meio do trabalho, como tinha ficado combinado. Dias atrás comprei em CD aquele álbum que você me deu logo que me conheceu, em vinil. À medida em que o escuto repetidamente, cresce exponencialmente uma saudade doída não só de você, mas de nós juntos, nos idos dos anos noventa.

Sabe, tenho comido um bocado de orégano esses tempos - na pizza, na salada, na massa, e em coisas que absolutamente não combinam com orégano, como feijão. Ultimamente, ele tem tido sempre o mesmo gosto de saudade e de coisa nenhuma.

Para LWG

Saturday, August 20, 2005

Adorada pelo avesso

Sistah

It's a sin. It's *my* sin.

(se é o único jeito que você sabe gostar de mim, então que seja.)

Friday, August 19, 2005

Living in a Rush - Ode ao Plano B

I turn my back to the wind to catch my breath before I start all over again. Driven on, without a moment to pass an evening with a drink and a friend.

I'm not looking back, but I want to look around me now. See more of the people and the places that surround me now.

É a resolução de meio-de-ano. Comunique-se. Intimem-se. Cumpra-se com urgência.

(Com carinho, para Madeleine de Fleurville.)

Thursday, August 18, 2005

Lost in Translation

Encontrara Rubia numa rua transversal do bairro poluído onde o açougue era na calçada e só se comprava peça inteira. Rubia trazia longa juba loura e vestia exóticas roupas negras com recortes. Disse-lhe que não a queria, esperava pelos homens. Após muita insistência, rendeu-se pelo olhar lamentoso de animal abandonado daquela estranha que lhe suplicava, escancarando a porta do carrinho popular todo maltratado e precisando de pintura. "Vem, por favor. Depois trago você para cá de novo, eu prometo."

Rubia tinha longas unhas carmim-escuro, aquele vermelho tétrico que sabe ser mais gélido do que a noite de um dia frio. Deslizara aquelas garras de predadora pelo seu corpo enquanto ela se aninhava ferozmente entre os colossais seios de silicone que Rubia trazia com displicência dentro de blusa ínfima. Ela resfolegava, agarrando-se como náufraga ao pescoço que exalava rara essência francesa, afundando-se nos cabelos dourados, desejando desesperadamente fundir-se àquela pele abricó tão macia, dissolver-se e penetrar nos poros daquela fêmea superlativa. Teve Rubia em seu regaço, teve Rubia em seu corpo inteiro, o suor de Rubia pingando entre seus seios, o sêmen de Rubia explodindo em seu ventre como dilúvio quente que fizesse terra arrasada. Ela se recompôs. Rubia, não.

Ela levou Rubia de volta, como prometido. O que descia do carrinho enferrujado era, porém, uma sombra daquilo que fora.

Ela voltou diversas vezes no mesmo bairro, na mesma rua. As colegas de Rubia lhe olhavam com misto de raiva e desdém, dizendo-lhe que Rubia tinha largado a vida e dando-lhe as costas quando pedia mais explicações. Angustiava-lhe a partida súbita e mais ainda, a perda da pele abricó cheirando a temperos secretos, os longuíssimos e sedosos cabelos dourados sufocando-a deliciosamente naquele abraço de quase-morte, as compridíssimas e agudíssimas unhas carmim-escuras traçando rastos doloridos na pele, os intumescidos seios que Rubia fizera para si mesma afrontando o mirrado peito de mulher magra, com tanto ímpeto, tanta força, que doía.

Três anos depois, no improvável vigésimo andar de um prédio comercial, entrou um homem a passo decidido e elegante. Encaminhou-se para a mesa dela, que jamais concebera trabalhar ali, que nunca imaginaria que se tornaria o que era, bela e plena e fêmea. O homem trazia uma palidez cadavérica por baixo da pele cor de abricó e o odor de morte exsudando por sob o aroma de temperos que deixava em seu rastro. Dirigiu-lhe um olhar completamente esvaziado. Ela estacou, estupefata. Miraram-se longamente, olhos nos olhos.

Antes que ela fizesse qualquer menção de aproximar-se, ele rapidamente se virou e foi embora. Foi encontrado morto no elevador do prédio comercial, enforcado e completamente despido, à exceção de uma delicada calcinha de seda branca que fora toda retalhada e pendia de seu corpo como um sudário. Trazia as unhas curtas e imaculadamente pintadas de carmim-escuro.

Wednesday, August 17, 2005

Presente recebido no balanço

Campanha Namore uma Mãe Solteira!

Diretrizes básicas:
1) Nós não temos pressa de casar, porque já temos filho
2) Nós não temos pressa de ter filho, porque já temos filho
3) Nós não temos tempo de grudar no seu pé, porque já temos filho
4) Se você quiser ter um filho, tudo bem, porque já temos filho
5) Se você não quiser ter filho, tudo bem também, porque nós já temos filho


Daqui.

Gentil Colaboration de Ms. O'Hara.

Friday, August 12, 2005

Game Over

Estamos fechados para balanço.

Wednesday, August 10, 2005

Chón! Chón! Chón!

O primeiro copy&paste do Mishappenings.

TaTi Quebra Tudo
Nunca tinha ido à Lótus e confesso, por preconceito mesmo...se Groucho não é sócio de clube que o convida para tal, dou-me ao direito de não frequentar lugares que pratiquem assaltos descarados amenizados por muros e convenções. Vamos e venhamos, uma cerveja a doze reais e uma água a oito reais é mais que apartheid.

No corredor que passa por trás do clube, em frente a banheiro e chapelaria (que é de graça, ponto para eles), as paredes são cobertas por reproduções de jornais estrangeiros com notas sobre a Lótus de NY. Que é para você ter certeza que pertence àquele suuuper mundinho junto com o Bono, a Naomi, o Leo e a Gi. Tem coisa mais wannabe que isso? SP tem esse problema né? A ricaiada quer ser niuiorque de qualquer jeito. Ainda mais a juventude dourada que lá frequentava: os recém-completos 28 anos pesaram-me quase tia da molecada doida para rebolar."...chão, chão, chão"...a funkeira-dasluzete Tati "feia-mas-na-moda" Quebra-Barraco quebrou as paredes, os quadris e por um minuto trouxe a sensação que quase levou junto os muros e convenções sociais, quando dizia "mulher da cdd é **** até **** "(impronunciavéis e irrepetíveis) e as meninas, de jeans a novecentos reais segurando o popozão, rebolavam na onda até o chão, iguais às cachorras, às preparadas, às popozudas. Ela em pé, em frente à cabine, a pista lotada acompanhando ela gritando aquelas ordens não diferia muito (a não ser pela decoração, pelas pessoas, e pelo orçamento envolvido) da estrutura do baile. Lá é isso: MC no palco, DJ no toca disco, e solta a voz, meu filho.
Mas o baile todo uma hora tem sua luz acesa, e quando ela cantava "Dako é bom, Dako é bom, calma minha gente é só marca de fogão"... e as meninas rebolavam para lá e para cá, Tico e Teco confabulavam sobre o quanto aquelas meninas sabiam que Dako realmente era uma marca de fogão, que Tati dizia ter ido comprar atraída por cartaz de liquidação.
Desconto elas querem só na Jeans Hall, Tati, para a calça da gangue de rico de 1200 cair para 900. Que mané comprar fogão.
Por Dona Nilda, em 28.07.2005.

Preview

Me desculpe Cristiane.
Eu sou mais a Monicão.


Não sei por que, mas *issaê* lembrou-me Sexual Healing. E Marv' Gaye revirou no túmulo.

(healing, saúde, robusta, mulher, sexual... hm... terrívia. muito melhor o cachicó do Fudilso.)

Tuesday, August 09, 2005

La Estraña

I wanna know what love is.
I need someone to show me.

Turn around, bright eyes

Os dentes ficando cada vez mais amarelados e depois tendendo ao acinzentado. A pele perdendo a elasticidade e escorrendo dos ossos como massa mole de bolo colocada sobre um anteparo de madeira disposto na vertical. As rugas na verdade não são rugas, são as dobras que a pele faz no rosto ao escorrer para baixo para baixo para baixo para baixo acompanhando a ação da gravidade que resulta do mundo girar (ou será o contrário). Metabolismo cada vez mais devagar, agora é tempo de poupar! poupar para a velhice que se avizinha, para os dias de reumatismo e câibras, para as noites de tiritamento em camas com poucas cobertas, em quartos sem calefação, cujas janelas trazem os vidros quebrados e deixam entrar o gélido ar da noite da região subtropical sul-americana. Camadas e mais camadas de gordura acumulando-se malevolamente sob a pele, e não me venha com campanha-pela-real-beleza-dove-ponto-com, não se trata de jovenzinhas vigorosas e robustas, mas de um inchaço que mais parece o boneco da Michelin revelando-se de dentro para fora. Todafofa, mas não como um docinho macio da Confeitaria Thompson ou como criança rosada afogueada de folguedos: todafofa como mofo crescendo exponencialmente na geladeira, coxas torneadas de capitoné, varizes e varículas traçando a malha rodoviária da Grande São Paulo nas pernas, excrescências adiposas abundando na sua carne como câncer, multiplicando-se como gremlins molhados.

Onde esteve a cúspide em tudo isso? Quando fui gloriosa e bela, uma orgulhosa Ártemis, sabendo-me muito mais merecedora do pomo dourado do que qualquer das concorrentes, mas desprezando Páris demais para me submeter ao seu julgamento? É assim que funciona, crianças. E sempre há a idéia de si mesma melhorada, aquele padrão supostamente auto-traçado mas em verdade socialmente imposto e efetivamente inatingível. Por isso nunca somos dignas, nunca somos deusas e um belo dia nos descobrimos em decadência física sem ter aproveitado um minuto sequer da plenitude de nossa radiância.

(Você dirá, Leitora Amiga, que tudo isso é uma futilidade. É e não é. E esse é o assunto de hoje. Se não gostou, por favor, volte outro dia. Grazie.)

Por isso agora sou essa criatura surpreendida em processo de desmanche, quando tudo começa aos poucos a se desagregar, e haja peptídeos de arroz, dentifrício branqueador, peeling, loção firmadora, enzimas Q10 nessa hora. É com muita encremação, esfoliação, embranquecimento, enrijecimento e tonificação que vamos colhendo resultadinhos minúsculos com que apaziguar a mocinha surpresa que se esconde lá no fundo e que se assusta a ver que agora é só ladeira abaixo. Em muitos sentidos.

Fica aquele desconforto estranho, porque novo, ao fitar o menininho tão lindinho, um Matt Damon muitas vezes melhorado, escorado no trem com expressão assustada porque percebeu que a senhora sentada lá no fundo olha insistentemente para ele. Tivesse essa que vos escreve metade da idade, o Matt Damon Plus não teria se encabulado. Teria talvez retribuído o olhar, ou baixado os olhos com desinteresse. Só que como já nasci torta em mais de um sentido, não teria qualquer fundamento festejar a virtude nesse longo processo matusalênico. Quase escapou um "tentati no colinho da titia, nenê" dos lábios apertados em sorriso contido. E ele se foi na parada seguinte, cheio de desconfiança e medo da estranha risonha.

E segui sorrindo baixo e sorrindo entrei no prédio onde trabalho porque, provavelmente, se esta humilde digitadora tivesse metade da idade, não teria olhado duas vezes para Matt Damon Plus. Não saberia sequer por onde começar.

Para Antonio, com todo o amor desta velha muito inconveniente.

Monday, August 08, 2005

Alicigna no país do chocolate

Não assisti ao original mas não me fiz de rogada - embora saiba que Ms. O'Hara vai me tomar (com razão) por suprema herege - e, chocolates em punho, levei minha pessoa e a minha pessoinha (é, é *meu* sim, ao menos por enquanto) para assistir ao Wonka timburtoniano.

(veja bem: não conhecia sequer a história. ninguém fez a gentileza de me cometer um spoiler prévio.)

Qual não foi a surpresa ao encontrar, com algumas (poucas) modificações cosméticas e com os trejeitos minimamente exagerados, não o Willy Wonka, mas a mulher do lado de lá do espelho.

Willy Wonka - Depp
Yesss, Belly! Eu sou você amanhã!

Sim, sim: o mesmo desespero por doces; idênticos problemas de relacionamento com o genitor do mesmo gênero; o igual uso de aparelho ortodôntico absolutamente bisonho durante anos; o fato de ser sido um natural born outsider e (também) por isso ter-se auto-encalacrado em si mesmo; a derivação quase determinística para o uso e comércio de *tóchico*, freada por algum hobby deslocionado que ocupou a parte perva da mente da criatura. Para não falar no carón. Separados no nascimento.

Yes, folks! Queria mesmo era ser Winona Ryder e nunca ter deixado esse peixão escapar. Melhor ainda: ser Vanessa Paradis, que além de francesa, loira, cantora e tudo de bom, tem dois pimpolhos com o gajo. Longe de ser o tipo de mocinha que o rapaz gosta, está mais fácil me tornar o próprio.

(assim, parar de tomar D*ane, injetar testosterona, puxar uns ferros, deixar a barba crescer e.... voilá!!)
Johnny Depp - Pirate
Que que é? Vai encarar?

...e a primeira providência ia ser propor um menáge a trois long terms a CK *E* ao mais lindo amor de CK, unlinkable, que vocês não conhecem não...

Saturday, August 06, 2005

GONG!! - the enxaqueca post series

Elegância e finesse é fazer um so called concurso cultural onde as ganhadoras são *hypemente* brindadas com Batons NãoCome que não são NUNCA entregues para as indigitadas presenteadas vencedoras.

Eita.

Num tô bôua - the enxaqueca post series

Tuesday, August 02, 2005

A Mulher Invisível

Worthless

Eu não quero o seu olhar pousando sobre a minha pessoa. Eu não quero a sua avaliação crítica de sargento recalcado de quartel. Eu não quero sua peculiar ciclotimia de quem adora pela manhã e esbofeteia à tarde para presentear com beijos e desprezo em partes iguais quando chegar a noite. Eu não sou a encarnação dos seus pedidos, nunca fui. Eu não vim ao mundo para fazê-lo feliz. Eu não me presto a ser examinada para ganhar uma classificação.

Eu não quero escrever textos em que não possa usar a primeira pessoa do singular por medo que os dois únicos leitores dessa joça me tirem para umbiguista masturbatória autocentrada. Eu não sei por que me incomodo com o que os outros pensam de mim, mas eu me incomodo. Eu não entendo por que a sua agressão dói tanto, como punhal invisível apunhalando a boca do estômago. Não se vê. Ele está lá. O punhal invisível cravado no torso da mulher invisível.

Monday, August 01, 2005

Dominus Vobiscum On The Table

Claudia Agosto 2005

A Dieta do Sr. Jisuish!

Jamais sentirei fome novamente!