Tuesday, August 31, 2004

Anos de chumbo

Saindo agora para falar com a gentil mestra do meu filho, que apreendeu as cartas Pokémon da criança e disse que não vai devolvê-las, NUNCA NUNCA NUNCA MAIS!

Atire a primeira cara-de-pau (copyright dela, claro) quem disser que a ditadura acabou.

Essas professorinhas. Tsc.

Monday, August 30, 2004

Wando tinha razão

Atire a primeira sandália de salto de acrílico quem nunca sentiu os olhos inflamarem e a garganta apertar por conta da absoluta sinceridade e alegria pueril do brega.

Não há declaração de amor mais verdadeira. Não há momento de felicidade mais completo. A breguice é inata ao ser humano. Só os humanos são bregas. As onças-pintadas não usam *oncinha* porque gostam. As aves não usam plumas por pretenso glamour. Coube aos humanos querer, pensar, sonhar e engendrar soluções que chegassem mais perto ou mais longe de seus sonhos de infância, e nisso o grupo Roupa Nova, uma efeméride do brega, tinha toda a razão quando cantava "eu compro o que a infância sonhou".

Não há mais brega do que sonhar. "Sonhar, não custa nada, e o meu sonho é tão real", já cantava um samba-enredo de Carnaval, a festa mais brega de todos os tempos - e por isso mesmo, a mais divertida. Digam o que quiserem do Carnaval de Veneza: com todas as suas máscaras, mistérios e libertinagem, tudo muito bonito, mas carece do do desespero apoteótico que só o brega típico da trilogia samba-suor-ouriço é capaz de proporcionar. O brega é notoriamente associado com o pobre, com o sonho, porque exatamente mais sonha quem nada pode e não há maravilha maior do que a glória efêmera que somente os assumidamente bregas experimentam. Ao alcançarem o apogeu daquele ínfimo momento de realização, desbordam honra e orgulho, sentindo-se dignos pela primeira (e talvez última) vez na vida ao se saberem reis cegos em terra de cegos, por isso mesmo mais legítimos que qualquer outro.

Não há mais intrinsecamente humano e real do que o brega. Quem poderia definir o amor de forma mais veraz e lúdica do que Wando, quando diz que "você é sim e nunca meu não", quando declara para a criatura amada "eu quero me embolar nos teus cabelos, abraçar teu corpo inteiro, morrer de amor, de amor me perder"? Porque amor (graças a deus) não é uma coisa minimalista e esterilizada, pelo contrário, é leite condensado caramelizado, com flocos crocantes, recoberto de delicioso chocolate, cheio de irregularidades, erros e acertos, uma coisa suada, batalhada até, meio sofrida e em tudo verdadeira - porque mais do que despir a roupa, quando se ama, despe-se a própria pele, mergulha-se nos olhos do outro numa jornada sem qualquer garantia.

Pelos códigos de *etiquette*, é brega correr pela rua numa tarde quente e chuvosa, pulando nas poças e celebrando a alegria de estar vivo. É brega demonstrar o que sente. É brega dizer "eu te amo". É brega brincar. É brega perder o aplomb, é brega usar roupa colorida, é brega sorrir, é brega fazer barulho, é brega chorar, é brega é brega é brega.

Eu sou brega. :D
E você?

Sunday, August 29, 2004

GSM

Domingo de manhã. Seu chefe liga. Quer documentos que você pegou, realizando uma... *diligência especial*.

Você conversa faceira e depois leva o papelório para o ilustre senhor, sorrindo.

Exploração? Ossos do ofício?
RÁ RÁ RÁ!!
Quem conheceu meu calvário laboratício antes de junho deste ano, quando fui salva por Cicerus Antonius, sabe que isso não é NA-DA.

Jefe: gracias por el todo. :D

Friday, August 27, 2004

Turkish Turkey

Nesse canto do País, os shoppings resolveram fazer uma queima, tosta, torra de estoque, que se inicia hoje e vai até domingo. Uma desavisada Belly vai cumprir diligências maternas e se depara com OH! uma blusinha blasée de lantejoulas! na queima de estoque! no seu tamanho! modelagem baby look!

Cabine. Prova. Perfeito! Hesita:

Belly - Mas não tem desconto à vista?
Vendedora simpática - Tem. 10%.
Belly, turca - Ah, mas não dava para ser 15%?
Vendedora simpática e algo constrangida - ....
Belly faz cara de turca pedinte.
Vendedora simpática - Podemos fazer por R$ XN,00.
Belly, ainda mais turca - E o que vc acha de R$ YB,00?
Vendedora extremamente simpática - Bem, não dá para ser R$ YB, mas podemos fazer por R$ XZ,00!
Belly - FEITO!

Dou-lhe uma, dou-lhe duas....


TURKISH TURKEY

ARREMATA LE BLOUSE BLASÉE!



Extremely poor & fantastically happy! Alive & kicking!


--> a todos, um maravilhoso final de semana. :0)

Avon Chama!

Adoro olhar os catálogos da Avon. Chame de brega, de pobre, de lixo, eu GOSTO e VOU CONTINUAR olhando E comprando os cacarecos de pintar a cara que a Avon vende.
E o melhor de tudo são os NOMES que eles dão para as coisas, especialmente batons! Pouty (beicinho, biquinho), que é de um vermelho fechado meio púrpura, provavelmente inspirado nas mocinhas dos anos 20. Cozy (acolhedor), mais cor-de-boca - para mulheres do século 21 que, bem sabemos, precisam desesperadamente de um pouco de colo.

Ora, imaginem el nonsénse de las gringas dialogando:
- Que batom você está usando?
- "Biquinho".



(mas se vc, amêga irmã blogueira, ficou com pena, não se acanhe. pode mandar um carregamento de MAC aqui para minha casa, pois estamos sobrevivendo graças ao frigobar!)

Tuesday, August 24, 2004

MSP - Movimento Salve a Phoebe!

Ei, amigo blogueiro, esta é sua grande chance de unir nossa adicção a uma causa nobre!

Você, leitor amigo, que tem geladeira em casa, no local de trabalho, na casa dos seus pais, COLABORE com o *Movimento Salve a Phoebe*!

Phoebe é uma linda gatinha british shorthair tricolor! Ela precisa ser salva pela Tia Cam, que agora ritorna para um 602 totalmente repaginado!

Phoebe PRECISA da sua atenção, do seu carinho!

E é muito fácil colaborar!

Poste-se em frente à sua geladeira, refrigerador ou freezer e fique abrindo e fechando a porta, SEM PARAR!

Se você não tem geladeira, refrigerador ou freezer, dirija-se ao supermercado mais próximo e execute a manobra de PROTESTO E SOLIDARIEDADE À PHOEBE (abrir e fechar a porta, sem parar) em qualquer balcão refrigerado que estoque congelados, refrigerantes, sorvetes QUE TENHA PORTA - isso é essencial para a consecução correta da manobra.

Manifestações escritas de solidariedade, nos comments ou no Blog da Tia Cam.

A PHOEBE AGRADECE!!!



conheça a gênese do MSP, consultando os comments desse post aqui.

Tolice é viver a vida assim, sem aventura

Nasci uma romântica e lutei toda vida contra isso. Percebi que poderia ser terrível e doloroso, então decidi que nada nem ninguém teria toda essa ingerência sobre mim. Ora, eu burramente queria mesmo era que pegassem na minha mão, que me cobrissem de flores, que me dessem bombons na boca. Queria ser a coisa mais maravilhosa da vida de alguém. E para quê? Nunca descobri. Nunca soube qual a gênese dessa carência abissal.

Fui-me enrolando em camadas de rocha e gelo, e se vc não gosta, menino choroso, azar o seu, *I can do better*. Ria abertamente do sofrimento alheio, pensando *não, comigo não! comigo não é assim!*. É. Não era. Não era nada. Não sentia nada. Só o intenso frio e árido Nada dentro de mim.

É sabido que as mudanças se operam de dentro para fora. A Salvação foi proposta pelas camadas mais profundas do inconsciente, lá onde o mofo mental habita: um filho. Lá estava todo o meu estigma, encarnado. Um romântico.

Ele me deu flores quando tinha pouco mais de um ano de vida. Ele sempre teve um olhar doce para oferecer para qualquer um. Ele aprendeu a preparar o café, depois de muita insistência, mas ele não se compraz em preparar apenas o dele. Agora ele faz o meu e vem me acordar. Ele disse que gosta daquela menina, eu perguntei por quê. *É por causa do jeito dela*, foi a resposta.

Ela não é a mais bonita. Nem a mais rica. Tampouco é loura. Ela é morena e comum, como eu. Como você.

E ele, ah, ele quer dar-lhe bombons na boca, cobri-la de flores, pegar na sua mão e dizer *vem*.
Ele é o meu presente para o mundo. Sem medo. Só vontade.

Quem sabe assim eu me animo a tentar de novo. Deixar que peguem na minha mão. Não rejeitar as flores que me trouxerem. Aceitar os bombons que me vêm à boca. E reconheça que, puxa vida, eu sou a mais covarde de todas.

Monday, August 23, 2004

Nobody knows it, but he's quite a poet (and he has a secret smile also)

Ontem a tarde eu fui andar no Parque.
De repente eu vejo um menininho,
de uns 4 anos, em uma bicicletinha ainda menor do que ele, vindo na minha
direção. Aquele corpo minúsculo balançando de um lado pra o outro acelerando o
brinquedo. Só quando ele chegou bem perto de mim percebi: escondida atras dele
estava uma garotinha ainda menor, uns 2, 3 anos. Uma coisinha de nada de gente.
E assim ele passou a toda por mim soltando um grito de moleque:


"Se segura, Maria!!!!"

Por um momento eu quis que aquela menininha se chamasse .... Pra eu
guardar na memória aquele bordão e usa-lo nos momentos difíceis. É o que eu to
precisando, me segurar.
Mas o nome dela era Maria. Então resolvi te
presentear com o grito. Na hora que as coisas apertarem, lembre dele, ...
Ou
então eu grito ele pra você. :)
bjs,


Veio pelo e-mail. Quando eu mais precisava.
(gracias, muchachito :o*)

Friday, August 20, 2004

Momentiño Notting Hill

(imagine que está tocando She, do Elvis Costello. OK. pode ler.)

Ela...
É instigante, grandes olhos
Que remetem para uma viagem profunda
Entre certezas incertas e dúvidas convictas

Personalidade forte, mas de um todo frágil
Descrente de tudo, mas querendo achar no que crer
Muito forte, invencível, mas que cai com uma simples palavra

Alternância de temperamentos que fascinam
Constância de valores que ensinam
Palavras doces que conquistam
Verdades ditas sem medo de marcar

Ela...
É única.

Não fui eu quem fez. Foi Ele. Para mim. Aqui.

--> digam aí, não é para ficar lalalá pelo resto da vida? é. é sim. dá licença: :D

Tuesday, August 17, 2004

Ela só quer / só pensa em namorar

(monólogo perolado do ambiente laboratício)

(duas ligações seguidas para mim no telefone do trabalho: o porteiro do prédio onde sou síndica. um colega com informações processuais importantes.)
Peçonhinha Incomodativa – “Ah. Estava namorando ao telefone, NÉ?”


(escovo os dentes. Passo batom)
Peçonhinha Incomodativa – “Ah. Vai namorar no trem, NÉ?”


(chefe oferece carona. aceito.)
Peçonhinha Incomodativa – “Ah. Vai namorando até em casa, NÉ?”


Nos menores vidros, os venenos mais CHATOS.

(sai da minha aba sai pra lá / sem essa de não poder me ver / sai da minha aba, sai pra lá / NÃO ATURO MAIS VOCÊ!)

Vá namorar whoever e me deixe em paz, Coisinha Ruinzinha. Amém.

Monday, August 16, 2004

Diálogos laboratícios

Chefe – “... ela vai me ligar. Você atende. É sobre as passagens para Buenos Aires.”
Belly – “O senhor vai para Buenos Aires então?”
Chefe – “Sim. Tem um Fórum dos.... lá.”
Belly (cara pidona) – “Traz alfaJores?”
Chefe – “Quer alfaHHHores?”
Belly – “É.”

(Chefe sai da sala. Passam-se dois segundos. Chefe entra na sala.)

Chefe – “Você não devia comer alfaHHHores.”
Belly (rindo) – “Por quê? Só porque sou gordinha?”
Chefe (constrangido, mas fingindo que não) – “Interprete como quiser.”

(Chefe sai da sala.)

(minha vida filial-profissional é devotada aos homens que me chamam de gorda)

Aqui, agora

Diretamente da mesa de trabalho! Espirros e tosse e coriza, 37,5ºC à sombra!
Não queria vir aqui mas estava com saudades.

Será possível que adoeço se fico longe do trabalho? Que doença.

Saturday, August 14, 2004

Bette Davis

Não tem nada pior do que uma fofa que decide ser malvada.

"A Justiça, A Morte, são mulheres. São representadas por uma figura de mulher. Porque as mulheres são inclementes. Elas não perdoam. Com mulher, não tem perdão", disse o sábio Senhor Meu Pai.

Por isso que parafraseio Mae West: quando sou boa, sou mesmo muito boa. Mas quando sou má, sou melhor ainda.

Cheers, folks.

Disclaiming

Estou tentando postar nesse negócio HÁ DIAS.
Reclamações para o Blogspot no horrível sistema de comments.

Tuesday, August 10, 2004

Penélope

Resolvemos ter uma gata, arrecadada num site que disponibilizava bichinhos para adoção. Já havia tratado pegar uma pobre gatinha toda branca, muito sofrida e desmilingüida (diria minha mãe) e o auxílio peluciano foi fundamental na escolha. Eu fazia carinho na gatinha branca e Pelúcio careteava e sacudia a cabeça "não, não, essa não, leve esta aqui, esta aqui!". Era Penélope, grandes olhos verdes cheios de apreensão.
Trato feito, Penélope adotada, saímos. "Ainda bem que você não pegou a gatinha afegã", disse ele.

Pê(nélope) veio para casa e sumiu. Dias e dias depois, Pelúcio, seu salvador, descobriu-a sob o tanque de lavar roupa. Sem comida, sem água e rosnando felinamente, Pezoca somente se entregou aos carinhos de quem? de quem? de Pelúcio, claro. (ok, eu colaborei com o atum)

A felina e eu descobrimos muitas afinidades: somos malucas por comida e carinho. Basta estarmos perto de quem gostamos para ronronar. Adoramos escrever (Penélope guarda zelosamente TODAS as canetas da casa embaixo do sofá). Não gostamos das baratas. Bom mesmo é dormir todo mundo junto embolado. E o principal: embora robustas e fofas, somos ótimas e atléticas guerreiras.

(além, é claro, de dividirmos o Pelúcio)

Ato de desagravo ao Dia dos Pais

Todo mundo escrevendo sobre o Dia dos Pais, assim, in capital letters, fica difícil resistir.

O meu pai me chamava de Menina Bujão de Gás, graças ao meu físico desde então denunciador do sangue 100% italiano herdado dele mesmo. Quando ele vinha chegando do trabalho eu me escondia (sempre no mesmo lugar) somente para ter o gostinho de ouvi-lo chamar "cadê a Menina Bujão de Gáás?". Sequer imaginava que mais tarde ia andar me assombrando nas madrugadas laboratícias (como esta) passadas na casa paterna, perguntando por que diabos não como uma ma-ÇÃÃ. Nada importava. Era então a Menina Bujão de Gás nos seus braços extremamente fortes e assim protegida me sentia estranhamente livre, como se o mundo pudesse ser meu.
Ele bem que se esforçou. No meu pedantismo infantil, queria brincar de professora com aquele homem que já trabalhara bem mais de oito horas. Ele sentava no banquinho e se dispunha a bancar o aluno para a fofura rosada de cabelos castanhos. Foi assim que aprendi a ler aos três anos, o que me franqueou acesso a uma percepção inesperada da realidade. Ficava troncho de orgulho e seus olhos brilhavam com meus êxitos. Eu era a filha mais feiosa, mas ainda assim era a Favorita do Papai, a Menina daqueles Olhos esverdeados.
Dessa forma, ele me ensinou o mais importante: é preciso encantar.

Monday, August 09, 2004

Você sabe que está numa fria quando...

... ganha presente de Dia dos Pais da namorada / do namorado.

Alice in Wonderland

O Chefe. O mais sensacional e neurastênico ser com quem trabalhei. Sempre com pressa. Sempre era tarde. Éramos uma dupla caoticamente sincronizada: ele, o Coelho (“é tarde, é tarde, é tarde até que arde!”); eu, o Chapeleiro Maluco (“mas quem sabe um café? – relaxa, for lóve”). Pairando sobre nós, os estranhos desígnios do Acaso, brincando de cabra-cega com a Justiça.
Enquanto trabalhamos juntos, a Sorte sorriu para mim o sorriso lisérgico do Cheshire Cat (sempre lá o sorriso, mesmo que a Sorte em si não se fizesse presente). A vida era corrida e boa. O esforço era grande e o reconhecimento, sincero.
Tão sincero que, mesmo passados os anos, ele não esqueceu.
Nem eu.

--> deus, dê-me uma chance de acreditar: cuide bem do Chefe e de suas meninas. Amém.

Monday, August 02, 2004

Maish, e à blogoshfera, não me vaish?

Being good isn't always easy, no matter how hard I tried

(Son of a Preacher Man, aqui.)

Sim, comprei a trilha sonora de Pulp Fiction. Veja o filme, ouça o disco. Muito mais do que sacolejar ao som do twist-deprê performatizado por Uma Thurman e John Travolta ou de bater cabellón ao som daquela outra de guitarrinhas à la mode españa, gostava mesmo era de me esparramar pelas paredes da casa, num momentinho totalmente belisca-azulejo (copyright dela, claro, Cam Seslaf), ao som de Son of a Preacher Man.

Sim, sim, sim, como a própria Molly Bloom, tudo o que pensava era eu quero sim, sim, sim, venha, sim, e descubra-me toda, sim, eu quero ser descoberta, sim, explorada, sim, ressuscitada, reencarnada, sim, sim, na sua carne, na minha carne. Sim. E com vírgulas, porque não tenho a genialidade dele, vocês sabem.

Então já sabia, sentia, roncava-me fundo nas entranhas que The only one who could ever reach me was the son of a preacher man, The only boy who could ever teach me was the son of a preacher man, e tinha medo, muito medo, pois como poderia ser eu mesma nos braços de alguém que me finalmente me alcançasse e ensinasse? Alguém com olhos grandes e doces e mansos, que fosse ele também grande, porém doce e manso o suficiente para que o medo não tivesse mais domínio...

As preces de Molly Bloom foram atendidas e passei a alternar entre o puro êxtase e a aterradora consciência de estar no abismo de mim mesma. Sabia que não devia. Sabia que era arriscado, perigoso. Mas onde estava aquela eu que não se importava em pular do precipício, eu adoro voar? (nessa, a moça foi feliz, admitam)

Existem certas coisas que são inexoráveis: quando você olha para dentro do abismo, o abismo também olha para dentro de você. No turning points. Após um ano de movimento pendular, guess I just got tired of trying to be good girl. ;D

--> How well I remember, The look that was in his eyes, Stealing kisses from me on the sly, Taking time to make time, Telling me that he's all mine, Learning from each others knowing, Looking to see how much we're growing.

(Vem. Não existem mais cogitações, escolhas. Só você.)